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"Sonhos. Esta semana estive conversando com uns amigos sobre isto. Não daqueles que temos quando dormimos, mas dos que muitos de nós tivemos quando estávamos acordados e éramos um pouco mais jovens. Quantos sonhos ficaram para trás. Sabe todos aqueles planos que você tinha de ser uma pessoa famosa, de ter uma carreira internacional, etc. Criar o seu “Rolling Stones”, estrelar a próxima novela das oito, torna-se o novo Fernando Pessoa...

 

Claro que naquela altura, com seus pais te pressionando para ser médico, engenheiro ou advogado, você tinha que ter um “plano B” da vida. Sabe como é, algo para agradar os “coroas” ou fazer, caso as coisas não dessem muito certo. Mas isto não te impediria de ter seu plano A. Não, nunca. Você até podia entrar para uma universidade, mas depois você teria uma carreira artística brilhante. Nada que você não pudesse conciliar facilmente. Sim, porque naqueles sonhos não cabiam destinos pequenos, desejos mesquinhos ou sucessos passageiros. Não, tudo era grandioso, magnífico. Era quase uma consequência natural de tanto entusiasmo e oportunidades que a vida em plena juventude te oferecia. Mas aí os anos foram passando. Você acabou entrando naquela faculdade que não era o seu sonho, mas também não era tão ruim assim. Conseguiu um emprego razoável e ingressou numa carreira profissional séria. E quando se deu conta, o “plano B” tinha virado o “plano A”, e este, coitado, desapareceu. Pois é, para quem, como eu, sofreu uma inversão de planos pelo caminho, a vida pode parecer um pouco frustrante. Hoje, no entanto, concluo que que a gente acaba se tornando aquilo que realmente quer ou pode ser, sem nenhum demérito a este último. É onde a felicidade conseguiu estar.

 

Mas se eu, neste instante, estou muito infeliz, então é porque o meu “plano A“ continua lá, escondido, guardado a sete chaves no meu imaginário e fugindo da luta bravia que precisa travar com o “plano B”. Um dia, porém, nem que seja na minha velhice, ainda hei de concretizá-lo."

Rômulo Vianna

Tendo trilhando uma carreira no campo da consultoria para desenvolvimento local e gestão municipal, no Brasil e no exterior, resolvi assumir o “plano A” da minha vida: trabalhar no estabelecimento de negócios e projetos, no desenvolvimento de pessoas e na produção artística e cultural. Assim nasce a SINEQUANON Gestão & Cultura.

Claudio Nascimento Silva

Sobre o empreendimento

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